quarta-feira, 13 de julho de 2016

O autoconhecimento via Pathwork®

Para quem quiser saber o que pode aprender, vivenciar e sentir com o método Pathwork® e mudar a si mesmo, para melhor, obtendo mais clareza, satisfação e forças nos desafios que a Vida apresenta, recomendo a leitura de excelente matéria da Regional São Paulo.
Uma feliz síntese do que sejam os princípios norteadores do Pathwork® e suas aplicações práticas em nós mesmos, inclusive estudando em grupos conduzidos por facilitadores e helpers. Ei-la:

O método Pathwork®

Em uma era em que a cultura da idealização e da perfeição é a nova ordem, até mesmo a espiritualidade passou a ser vendida como solução milagrosa. Mas é na aceitação do nosso Eu Real que, mesmo imperfeito, tem um desejo latente de pertencimento e de amor e na autotransformação que residem o verdadeiro caminho.

O Pathwork® é um caminho para despertar a centelha divina, o Deus que reside dentro de cada um através da inclusão de todos os sentimentos. Um processo que requer honestidade com o eu, aceitação do que se é, eliminação das máscaras e fingimentos e consciência da própria vulnerabilidade.

Trata-se de uma metodologia própria com conteúdo prático para a vivência de um caminho único de autoconhecimento, aliando aspectos filosóficos, espirituais e psicológicos, baseada num conjunto de 258 palestras sistematizadas pela austríaca Eva Pierrakos durante 20 anos de trabalho.

O Pathwork® é um exercício diário de auto-observação das reações, pensamentos, sentimentos, atitudes e julgamentos dos fatos que ocorrem no cotidiano. O Pathwork® capacita para lidar com as situações desafiadoras da vida, fortalecendo os indivíduos de forma física, emocional, mental e espiritual.

É um caminho para aqueles que buscam um relacionamento mais verdadeiro consigo próprios, que desejam mais prazer na vida, que procuram relações mais harmônicas, que querem resgatar a autoestima e o amor próprio, além de obter mais capacidade de entender e aceitar as reações diante dos acontecimentos ao seu redor.

Pathwork®: Um laboratório para a vida

 
Mais maturidade nas escolhas do dia a dia, gerando mudanças positivas na vida
Favorece a autorrealização pela expressão dos nossos talentos e dons
Sabedoria para lidar com as frustrações
Mais consciência dos defeitos e falhas, aceitando-as sabendo que todo ser humano as possui.
Desenvolve a autoestima
Ensina o indivíduo a se conhecer melhor
Leva à análise dos aspectos relacionados à culpa, vergonha, medo e reações de submissão, rebeldia e falta de limites
Possibilita a autoaceitação e, consequentemente, menos julgamento de si e dos outros
Desenvolve a capacidade de autoanálise, de ser um terapeuta de si mesmo
Mais acolhimento, delicadeza e cuidado de si

EU REAL, MÁSCARA E EU OBSERVADOR


Formado pelas reais qualidades (proveniente do Eu Maior / Eu Superior) e defeitos (provenientes do Eu Menor / Eu inferior). Todo ser humano é totalmente imperfeito dotado de qualidades e defeitos também. Essa é a dualidade: Conhecer os aspectos de Eu Maior e Eu Menor.




É a defesa utilizada para esconder o Eu Menor (Eu Inferior), que não é aceito e, portanto, negado desde a infância. É o fingimento de quem se é para ser aceito e amado.


Uma parte do Eu Maior (Eu Superior) que permite a análise imparcial e compassiva dos sentimentos diante das reações do dia a dia. Capacidade de analisar as reações emocionais fora da realidade causadas por sentimentos ainda inconscientes.
TIPOS DE PERSONALIDADE: QUALIDADES E DEFEITOS
Abaixo, apresentamos um breve resumo da metodologia, mas é preciso reforçar que a proposta do Pathwork® é vivenciar e sentir o que intelectualmente aprendemos. Ou seja, saber e ter conhecimento não implica necessariamente no processo de transformação. É preciso vivenciar o aprendizado.


    Atributo Divino
   Poder
    Amor
    Sabedoria
    Algumas Qualidades
    do Eu Maior
    (Eu Superior)
   

  • Coragem
       

  • Força
       

  • Ousadia
       

  • Disponibilidade
       

  • Acolhimento
       

  • Delicadeza
       

  • Clareza
       

  • Paciência
       

  • Equilíbrio
        Máscara
        Poder
    (finge ter sempre)
        Amor
    (finge ter sempre)
        Serenidade
    (finge ter sempre)
        Como age?
        Tentando
    controlar tudo e
    os outros
        Tentando agradar
    os outros
        Tentando afastar
    os outros
        Atitudes Negativas
       

  • Agressão
       

  • Autoritarismo
       

  • Controle
       

  • Domínio
       

  • Submissão
       

  • Falso amor
       

  • Falsa modéstia
       

  • Retirada
       

  • Sentimento de superioridade
       

  • Isolamento
       

  • Indiferença
        O que realmente
        necessita
        Acolhimento e
    ajuda
        Amor e proteção
        Aprovação e reconhecimento
        O que evita sentir
        Vulnerabilidade
        Raiva (Ódio)
        Emoções e Caos
        Distorção dos
        atributos divinos Eu
        Menor (Eu Inferior)
        Obstinação
        Medo
        Orgulho
        Possíveis concepções
        errôneas
        "Se eu for
    poderoso e
    autossuficiente,
    não serei
    derrotado."
        "Se eu for
    amoroso e fizer
    tudo o que o
    outro quer, serei
    amado e estarei
    seguro."
        "Se eu for
    indiferente e me
    retirar, não terei
    conflitos e não serei rejeitado."
    1.Todo ser humano tem as três correntes. Geralmente usamos duas. O trabalho é criar equilíbrio entre as qualidades do poder, amor e sabedoria.
    2. Sentimentos exagerados ou desconexão são distorções que merecem ser vistas, checadas e aceitas para criar a possibilidade de inclusão madura dos sentimentos nas decisões do dia a dia. Esse é o verdadeiro processo de purificação que buscamos. 3. Por trás de uma reação existe sempre uma dor que é evitada. Essa dor era insuportável na infância, mas pode ser sentida e integrada na vida adulta sem exageros e dramatizações.

    IMAGENS FORMADAS DURANTE A INFÂNCIA
    Impressões que nos impactaram na infância e sobre as quais tiramos conclusões errôneas. Estas se transformam em crenças que atraem para nossas vidas exatamente aquilo que queremos evitar.


    Diante dessas afirmações, deparamos com situações que comprovam nossas crenças criadas na infância. A proposta do Pathwork® é a possibilidade de descobrir crenças – na maioria das vezes inconscientes – fazê-las conscientes e ver a irrealidade da generalização.

    A INFÂNCIA E OS REFLEXOS NA VIDA ADULTA: A DOR INFANTIL
    Necessidades reais não atendidas na infância e a negação do Eu Menor (Eu Inferior) são responsáveis pela criação da defesa e da máscara (sustentada por uma imagem).

    Não se trata de colocar a culpa nos pais, mas de ter a oportunidade de analisar as concepções que interferem na vida adulta. Afinal, as imagens e as defesas são mantidas porque a tendência do ser humano é fugir do sentimento desagradável causado por uma dor que não se quis sentir desde a infância. O adulto que ainda não tem maturidade emocional age com a memória infantil. Trata-se de quebrar um círculo vicioso.


    Para o Pathwork®, uma necessidade real ou imaginária não preenchida, continua tendo o mesmo impacto na vida adulta. Importa o que a criança sentiu.

    EXERCÍCIOS E MEDITAÇÕES
    O Pathwork ® possui uma série de exercícios, preces e meditações ativas para ajudar no desenvolvimento do Eu Observador. Para isso, basta papel e caneta na mão. O Pathwork® sugere que se tenha um diário, um bloco de anotações para traduzir em pensamentos, as confusões, afirmações, conclusões que se têm sobre os fatos, reações, sentimentos e julgamentos. Palavras concisas e pensamentos claros irão ajudar. Para isso, é preciso exercitar a mente a favor do crescimento pessoal.

    Fonte da matéria: http://pathworksp.com.br/metodo-pathwork.php

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